E o primeiro-ministro falou... e ninguém gostou do que ouviu.
Agora é que vamos ter de aprimorar e maximizar os nosso dotes de gestão caseira. Ainda mais. Até ao limite... E infelizmente acho que não ficam por aqui os sacrifícios pedidos. Só se ouve falar em cortes, em sacrifícios, mas nada de medidas para incentivar o crescimento da economia. Não vejo como os 30 minutos diários de trabalho a mais no sector privado vão ajudar no aumento da produtividade. Da produção ainda vá que não vá, mas da produtividade...
Cá em casa vamos ser afectados. Dinheiro que anualmente era para investir e poupar vai ter que ser desencantado noutro lado. E bebés? Não será para já com certeza...
Ana
ResponderEliminarPara além de não haver medidas que apoiem o crescimento da economia, as medidas que tomaram, só podem evitar qualquer indício de um possível crescimento económico.
Quanto à meia hora, será muito benéfica sim, para os patrões. Por exemplo, o patrão do meu marido só tem um porsche, um BMW, dois casarões, um iate e um helicóptro. Agora poderá comprar mais qualquer coisita.
Beijinhos
Passei por aqui e não pode deixar de comentar.
ResponderEliminarEu sinceramente não percebo as pessoas que apenas criticam, mas será que alguém já parou para perceber o está do nosso país???
Só leio críticas e mais críticas, e propostas concretas para ajudar?? Coisas concretas, mas que medidas são essas que tanto falam que "apoiem o crescimento da economia" ??? Gostava imenso de sabes, pk se alguém tem propostas milagrosas que as remeta ao PM (pessoa que admiro ter "agarrado" no país no estado em que estava para limpara a porcaria que outros fizeram).
Eu admiro pessoas que tem coragem de fazer política séria e trabalhar em prol dos outros, e desprezo quem se resigna ao seu canto de apenas criticar ( que é o papel mais fácil).
Não quero ofender ninguém, mas o que é verdade é que nunca vi aplaudida uma medida do Governo Publicamente, mas será que as pessoas que estão é frente do país são assim tão incompetentes que apenas mereçam a nossa crítica??
Caro anónimo: eu não sou economista, mas basta ver um programa de debate político para ser ouvir algumas ideias de como fomentar a economia. Eu não votei neste Governo e acho que tomar decisões políticas como estas nunca é fácil. Mas não acho justo serem os funcionários públicos a pagar a fava sozinhos. E não sou funcionária publica. Não acho justo os bancos continuarem a ter lucros exorbitantes sem uma taxação à medida, etc e tal. Portugal desde a época da Santa Iquisição que ficou para trás e não é seguindo este caminho que nos vamos endireitar... É a minha opinião!
ResponderEliminarQuando diz que só falo mal e não faço nada, engana-se: exerço o meu direito de voto quando sou chamada a isso.
Tens um mimo para ti no meu blog =)
ResponderEliminarAna, concordo absolutamente com o teu comentário. então a última frase, lamento mas penso exactamente da mesma forma.
ResponderEliminarPeço desculpa pelo desabafo mas eu além de exercer o meu direito de voto, pago os meus impostos directos e indirectos a tempo e horas, desconto tudo o que tenho que descontar do meu salário para o IRS e Segurança Social. E apesar disso tenho de ter um seguro de saúde privado se quero ir a uma consulta antes de morrer da doença e tenho de fazer um PPR se quero ter reforma quando chegar a minha hora de me reformar... E agora ainda tenho de pagar uma divida que foi feita por sucessivos governos que gastaram dinheiro como se não houvesse amanhã???
ResponderEliminarElsa
Como disse o PM:
ResponderEliminar" As medidas são minhas, mas a dívida não"
Por isso tem que se revoltar contra quem de direito " O Tio Socrates"!
Porque o actual PM está a lutar para salvar o nosso país!
Caro anónimo,
ResponderEliminarSe leu e entendeu o meu post, a unica coisa que eu critiquei foram os 30 minutos de dia laboral a mais. Ate porque a maior parte da população já o faz e sem ganhar mais um chavo por isso. Continuo a afirmar que não é justo serem só os funcionários públicos a pagar a factura... Mas isso são opiniões !
Em algum momento disse que as medidas são desnecessárias!
Agora acho muita piada continuarem a achar que a culpa é do Sócrates! São problemas estruturais do
nosso país que antecedem o Sócrates. Quando o Sócrates tomou medidas anti crise foi o anti Cristo, agora o Passos Coelho é o Salvador da pátria!
Não vou comentar mais este assunto, porque a política para a maioria das pessoas é como o futebol: totalmente irracional e impossível de discutir!
Bom dia!
ResponderEliminarTenho o mesmo aperto no peito. Aliás, até faço parte dos que mais sofrem com estas medidas. (Claro que cada um puxa a brasa para a sua sardinha!) Sou trabalhadora independente, passo recibos, redondamente falando. Não recebo subsídio de férias, nem súbsídio de natal. Tenho um vencimento fixo, pago mais segurança social, do que se tivesse contrato por conta de outrém. Que regalias tenho? NENHUMA!!! E, vou ter de sofrer o corte para metade de um suposto subsídio de Natal que NÃO RECEBO. Se ficar desempregada? NÃO RECEBO NADA. Para que servem os recibos verdes? Para os patrões poderem comprar mais caros de luxo, almoçar em restaurantes gourmet com maior regularidade, enfim, ficarem mais gordos! Detesto a ideia de termos de pagar os roubos dos que andaram a encher os bolsos. Se temos de ajudar o país? CLARO QUE SIM, mas com a equidade que merece. É VERGONHOSO que defendamos medidas que afectam uma classe baixa, cada vez mais baixa, com o pé abaixo do LIMIAR DA POBREZA! Ou o Sr. anónimo e afins defendem que é com 1 ordenado mínimo que famílias duoparentais com 1 desempregado na família vão sustentar a família e AINDA pagar os sucessivos erros dos governos anteriores? Os jovens estão a sair de portugal? Estamos a perder os jovens promissores? Estamos a baixar a taxa de natalidade? Com tantos apoios ilusórios, mal explicados, estamos em queda vertiginosa para a pobreza e para a velhice.
Quero ajudar o meu país, mas não à custa de quem mais precisa e do pequeno que nada fez para merecer tamanha austeridade. Ainda bem que o Sr. Ministro das Finanças garante que o último pacote de austeridade foi o definitivo a ser retirado da cartola. A ver vamos... daqui a nada aparece alguém na TV a dizer: "Ah e tal, afinal vamos ter de fazer mais uns cortes e recortes!"
Estamos a apertar o cinto desde 2001, mas parece que a moda pegou e ficou para ficar mais uns anos. Eu atrevo-me a dizer: MAIS UMA DÉCADA!