quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Baby

(Imagem da Anne Geddes tirada da Internet)
Uma das coisas que, antes de perder o meu anterior trabalho, estava nos planos para este ano era ter um bebé ou melhor era engravidar. Mas este assunto não é de todo pacífico para mim e trás muitas dúvidas.
Gosto de bebés (aliás adoro bebés!) e como todos os humanos acho que um filho será a marca que vou deixar no mundo para quando partir.
No entanto, só me imagino mãe de um bebé, não me imagino mãe de um adolescente, a passar aquelas fases parvas das idades. Depois, tenho um sentimento egoísta, ou seja penso que se tiver que fazer muitos sacrifícios, nomeadamente em termos financeiros, que vou "culpar" em parte o filho, mesmo que de uma maneira irracional, o que me vai tornar uma má mãe. A juntar a tudo isto ainda não senti aquele chamamento maternal para além de não ter nenhum apoio familiar (os avós que são a grande ajuda dos pais de hoje em dia no nosso caso não estão presentes).
Alguém me entende???? Espero não ter sido demasiado confusa, mas este é um assunto que tem estado em cima da mesa cá em casa e gostava de saber que eu não sou um alien!!!!

7 comentários:

  1. Não Ana, não és de todo um alien!!! :) Ou então somos as duas!!! Eu também tenho esse sentimento de ter de prescindir do meu tempo e de fazer esticar (ainda mais) o orçamento. Será egoísmo? Talvez, mas por enquanto, é assim que penso...
    Tudo na vida tem prós e contras. Admito que ter filhos tem muitas coisas boas que nós não conseguimos sentir. Mas o contrário também é verdade, nós temos outras experiências que quem é mãe deixa de ter, se alguma vez teve.
    Aguardemos pelo chamamento... se ele vier!!!

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  2. Olá!
    è normal, pensar assim! Eu tenho dois filhos, que adoro, mas por vezes axo que estaria muito melhor sem eles. Há quem diga que isso é igoismo, mas axo que todos os pais, mesmo que digam que nao, em determinada ocasicao pensaram assim!
    Eu também nao tenho os avós a quem socorrer, dava tudo para ter uma avó para os meus filhos, pois ajudar-me-ia imenso!
    Depois de eu ter tido a minha filha disse que nao queria mais nenhum (porque vi que realmente nao é facil) é muito bonito quanto estamos com as criancas dos outros 5 ou 10 minutos, mas é muito dificil ter que estar com eles 24h sobre 24h!
    Claro que nao só coisas negativas, já nao imagino a minha vida sem os meus pestinhas.
    Sao eles que nos dao motivos para sorrir e para continuar.
    Beijinhos
    Ana

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  3. Concordo contigo, penso muitas vezes que gostaria de ser mãe, ter um bébé, mas depois também não me vejo com uma criança maior, um adolescente.
    A vida está tão dificil e os sacrificios já são mais que muitos, e depois penso na minha coluna, e no que é cuidar de uma criança, e penso se serei capaz...como irei fazer com as dores que tenho por vezes?
    depois também penso que quando acontecer as ideias mudam, que iremos sentir um amor enorme e sorrir muito com eles, que não são só coisas más.
    Aguardo também o chamamento! :)

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  4. Obrigada meninas. Assim sinto-me mais normal! Deve ser de estar a chegar aos 30!
    Beijocas

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  5. Também só engravidei quando me senti preparada. Mas, acredita, assim que tiveres o teu filho nos braços, o amor que sentirás é tão forte, que todos os teus medos desaparecerão.

    Beijinhos

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  6. Se tu és, eu também sou! Assuta-me logo á partida a gravidez. Ao contrário da maioria das pessoas, a mim, dá-me arrepios quando olho para uma barriga de gravida pelo medo das transformações que isso implica.As dores, o mal estar, o inchaço, o peso...tudo! Depois também penso muitas vezes que não sou suficientemente altruísta. detesto que me acordem a meio da noite, fico rabugenta sem as minhas horas de sono. E isto com uma criança é o pão nosso de cada dia! Pergunto.me muitas vezes se serei capaz de "tirar da minha boca" (ou do meu armário, ou da minha sapateira, ou de tantas outras coisas que gosto)para dar ao meu filho. será que isso não vai criar o tal sentimento de culpabilização?! Como vês também tenho imensas reticências. tenho 27 anos e acho que a médio prazo não me vejo com filhos. Mas o mais engraçado, é que eu me vejo mais rapidamente mãe de um adolescente do que de um bébé! Estranho, visto que parço ser a única!

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  7. Senti tudo isso e resolvi arriscar angravidar mesmo semo relogio biologico a chamar por mim, mas estava casada há 3 anos e já tinha 33. Todo o dinheiro que se gasta com um bebe é gasto com um imenso bom grado, poupa-se nas fraldas marca branca e dodots, no leite mais barato (aptamil), não tem as melhores marcas de carrinhos, babycokcs, espreguiçadeiras, mas tem amor de Pais e tempo de qualidade. Também eu não tenho apoio nenhum e sou eu e o meu marido para tudo, não há ajudas de avós e tios de especie nenhuma! Quando vem os anos faz-se as festas baratinhas sem grandes bonecos para tornar a coisa mais económica! Sentires que eles são realmente a nossa continuação e de um amor imenso! Temos que cria-los para o mundo e não para nós!
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