Como prometido aqui deixo as minhas conclusões da leitura deste livro:
- Não compensa ter PPR's. Ponto final. E agora que não existe o benefício fiscal ainda menos. Normalmente estes produtos têm comissões elevadas e as taxas de rentabilidade são muito pequenas, tendo em conta o número de anos que o nosso dinheiro está lá parado.
- Cada pessoa deve encontrar a solução que está mais de acordo com o seu perfil: determinar quanto quer ter amealhado para quando chegar o momento da reforma e a partir daí fazer uma planificação.
- Não se deve ter as poupanças todas no mesmo saco, ou seja, devemos optar por produtos variados e com níveis de risco diferentes.
- As soluções de poupança a longo prazo deve ter capitalização de juros para render mais, que é o mesmo que dizer que os juros são utilizados para render mais juros.
- Abater no crédito habitação é uma das soluções mais inteligentes para ir poupando algum dinheiro.
Devo confessar que fiquei desiludida com o livro. Não aprendi nada de novo. Não me disse que devia aplicar o meu dinheiro no produto xpto para ter uma boa rentabilização. Senti que foi um livro para "encher chouriços".
Não gosto de arriscar com o meu dinheiro - pode ser pouco mas é meu e não me quero ver numa situação em que perco tudo de um dia para o outro. Sou tradicional a esse ponto.
Algumas das recomendações já as sigo: não tenho o dinheiro todo nas mesmas aplicações e tenciono iniciar este ano um ciclo de abatimentos no crédito habitação: nem que seja só 1000€ no final do empréstimo compensa.
A única alteração que tenciono fazer após a leitura deste livro é terminar com um dos PPR's. Cá em casa temos dois, um dos quais produto obrigatório associado ao Crédito Habitação. Tenciono juntar esse mesmo valor mensal e aplicá-lo num produto que anda não decidi qual!
Ainda não peguei nele...mas já estou a ver que este género de livros dizem praticamente o mesmo! Depois de lermos uns 2 ficamos perfeitamente esclarecidas e não vale a pena gastar mais dinheiro, tempo e pestanas com eles!
ResponderEliminarEu já tive um PPR durante 5 anos, mas depois acabei com ele, exacamente pelas razões que mencionas. Claro que perdi algum dinheiro, porque eles aplicam taxas, mas feitas as contas, mesmo assim compensou.
ResponderEliminarEm relação a contas poupanças, também tenho várias.
Quanto ao abatimento no crédito habitação ando a amealhar dinheiro para fazer um abatimento significativo. Também aqui é importante ter em atenção o que se contratou com o banco. Porque na maior parte dos casos eles aplicam taxas por cada abatimento que se faça. Por outro lado, um abatimento pequeno pode não trazer benefícios praticamente nenhuns.
Beijinhos
Sigo mais ou menos essas orientações. Quanto ao IRS, que já falaste num post anterior, tenciono abater o crédito do carro - não gosto de ter dívidas e esta, se não fosse um acidente nem sequer tinha existido.
ResponderEliminarBeijinhos
Pois eu fui obrigada a fazer um PPR, para manter o Spread, ao fim de oito anos. Tinha outra hipótese que estava mesmo fora de questão, que era um cartão de crédito, por isso, escolhemos o PPR, que fica mais barato mensalmente do que o aumento que o Crédito à habitação iria sofrer, caso não aderíssemos a um desses pacotes.
ResponderEliminarEspero que não se lembrem de inventar mais um. Às vezes, nem sei se fiz bem em fazer obras, ou se pelo contrário deveria ter abatido.
Beijinhos
Não te arrependas das obras, afinal foi para vos proporcionar maior conforto e para usufruirem mais e melhor da vossa casinha! Terão vários anos pela frente para amortecer o crédito... :D
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