terça-feira, 7 de junho de 2011

As Conclusões

Como prometido aqui deixo as minhas conclusões da leitura deste livro:

- Não compensa ter PPR's. Ponto final. E agora que não existe o benefício fiscal ainda menos. Normalmente estes produtos têm comissões elevadas e as taxas de rentabilidade são muito pequenas, tendo em conta o número de anos que o nosso dinheiro está lá parado.
- Cada pessoa deve encontrar a solução que está mais de acordo com o seu perfil: determinar quanto quer ter amealhado para quando chegar o momento da reforma e a partir daí fazer uma planificação.
- Não se deve ter as poupanças todas no mesmo saco, ou seja, devemos optar por produtos variados e com níveis de risco diferentes.
- As soluções de poupança a longo prazo deve ter capitalização de juros para render mais, que é o mesmo que dizer que os juros são utilizados para render mais juros.
- Abater no crédito habitação é uma das soluções mais inteligentes para ir poupando algum dinheiro.

Devo confessar que fiquei desiludida com o livro. Não aprendi nada de novo. Não me disse que devia aplicar o meu dinheiro no produto xpto para ter uma boa rentabilização. Senti que foi um livro para "encher chouriços".
Não gosto de arriscar com o meu dinheiro - pode ser pouco mas é meu e não me quero ver numa situação em que perco tudo de um dia para o outro. Sou tradicional a esse ponto.
Algumas das recomendações já as sigo: não tenho o dinheiro todo nas mesmas aplicações e tenciono iniciar este ano um ciclo de abatimentos no crédito habitação: nem que seja só 1000€ no final do empréstimo compensa.
A única alteração que tenciono fazer após a leitura deste livro é terminar com um dos PPR's. Cá em casa temos dois, um dos quais produto obrigatório associado ao Crédito Habitação. Tenciono juntar esse mesmo valor mensal e aplicá-lo num produto que anda não decidi qual!

5 comentários:

  1. Ainda não peguei nele...mas já estou a ver que este género de livros dizem praticamente o mesmo! Depois de lermos uns 2 ficamos perfeitamente esclarecidas e não vale a pena gastar mais dinheiro, tempo e pestanas com eles!

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  2. Eu já tive um PPR durante 5 anos, mas depois acabei com ele, exacamente pelas razões que mencionas. Claro que perdi algum dinheiro, porque eles aplicam taxas, mas feitas as contas, mesmo assim compensou.
    Em relação a contas poupanças, também tenho várias.
    Quanto ao abatimento no crédito habitação ando a amealhar dinheiro para fazer um abatimento significativo. Também aqui é importante ter em atenção o que se contratou com o banco. Porque na maior parte dos casos eles aplicam taxas por cada abatimento que se faça. Por outro lado, um abatimento pequeno pode não trazer benefícios praticamente nenhuns.
    Beijinhos

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  3. Sigo mais ou menos essas orientações. Quanto ao IRS, que já falaste num post anterior, tenciono abater o crédito do carro - não gosto de ter dívidas e esta, se não fosse um acidente nem sequer tinha existido.

    Beijinhos

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  4. Pois eu fui obrigada a fazer um PPR, para manter o Spread, ao fim de oito anos. Tinha outra hipótese que estava mesmo fora de questão, que era um cartão de crédito, por isso, escolhemos o PPR, que fica mais barato mensalmente do que o aumento que o Crédito à habitação iria sofrer, caso não aderíssemos a um desses pacotes.
    Espero que não se lembrem de inventar mais um. Às vezes, nem sei se fiz bem em fazer obras, ou se pelo contrário deveria ter abatido.

    Beijinhos

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  5. Não te arrependas das obras, afinal foi para vos proporcionar maior conforto e para usufruirem mais e melhor da vossa casinha! Terão vários anos pela frente para amortecer o crédito... :D

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